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Me sinto um peixe
Fora do aquário, dá pra ver

Natural de uma família de músicos, Liniker tem, pelo nome de batismo, uma homenagem ao futebolista inglês Gary Lineker, artilheiro da Copa do Mundo de 1986 e cresceu ouvindo samba, samba-rock e soul. Embora tenha mostrado talento vocal desde cedo, possuía certa timidez justamente por viver entre profissionais, e só começou a se arriscar a cantar depois de iniciar a carreira teatral, na adolescência.

 

Em 2015, formou a banda Liniker e os Caramelows, com quem lançou o EP Cru em 15 de outubro daquele ano, por meio do primeiro single, "Zero". Os vídeos com a interpretação das canções do projeto ganharam milhões de visualizações rapidamente. Em 16 de setembro de 2016, a banda lança seu álbum de estreia, intitulado Remonta, gravado com ajuda dos fãs por meio do financiamento coletivo no Catarse e agora objeto editorial de estudo deste trabalho.8 O disco reverberou internacionalmente e ganhou atenção da imprensa estrangeira.

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Em 2014, ingressou na Escola Livre de Teatro, em Santo André, e começou a investir em uma identidade visual andrógina. Como artista, seu visual passou a misturar turbante, saia, batom e bigode em suas performances musicais que incorporam elementos cênicos à sua voz "ora rouca e grave, ora limpa e aguda, que formata uma black music brasileira, mas recheada de elementos pop", segundo a magazine mineira "O Tempo". Já a Rolling Stone Brasil destaca que seu visual desconstrói de forma enfática os códigos imputados ao sexo masculino, sendo que, como intérprete e pessoa, não se define como homem, nem como mulher, sendo um exemplo de pessoa não-binária; enquanto seu "vozeirão à Tim Maia imprime autenticidade e poder" às canções que interpreta. Na publicação da revista, recebeu um questionamento acerca do pronome de tratamento pelo qual prefere que lhe refiram. Liniker respondeu que prefere o pronome feminino: "Acho mais amplo. Dizer ‘ele’ me deixa muito na caixinha do masculino".

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Liniker
Liniker

Referências

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Texto original disponível em: https://bit.ly/2GlO8VE

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  1. «Liniker é "coisa fina" para ouvir e dançar». Folha Metro. 20 de outubro de 2015. Consultado em 23 de dezembro de 2015

  2. «Ouça Liniker, revelação da black music no interior paulista». Billboard. 29 de outubro de 2015. Consultado em 23 de dezembro de 2015

  3. Um corpo político e musical: Com suingue, voz potente e discurso afiado, cantor e compositor Liniker Barros, 20, conquista o Brasil». Magazine O Tempo. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 23 de dezembro de 2015

  4. «Liniker: "Sou negro, pobre e gay e tenho potência também"». El País. 13 de novembro de 2015. Consultado em 23 de dezembro de 2015 Potente e discurso afiado, cantor e compositor Liniker Barros, 20, conquista o Brasil». Magazine O Tempo. 9 de dezembro de 2015. Consultado em 23 de dezembro de 2015

  5. Ferreira, Mauro (1 de setembro de 2016). «Após 80 shows, a banda Liniker e os Caramelows lança o primeiro álbum». G1. Consultado em 24 de outubro de 2016

  6. «De batom e brincos, cantor Liniker tem 1 milhão de acessos com videoclipes». Globo G1. 2 de dezembro de 2015. Consultado em 31 de dezembro de 2015

  7. «Liniker YouTube Stats, Channel Statistics» (em inglês). Social Blade. Consultado em 23 de dezembro de 2015

  8. «Liniker e os Caramelows lançam disco 'Remonta', produzido com a ajuda dos fãs». Bis. 16 de setembro de 2016. Consultado em 24 de outubro de 2016

  9. «Brazil's Liniker Transcends Soul And Gender». Inity Weekly. 26 de outubro de 2015. Consultado em 31 de dezembro de 2015

  10. «TIPP: Liniker - brasilianischer Soul vom Feinsten // 3 Videos + free EP». Stuttgart Soul Guru. 27 de outubro de 2015. Consultado em 31 de dezembro de 2015  

  11. «Le turban turbulent de Liniker». Afro-Sambra.fr. 27 de outubro de 2015. Consultado em 31 de dezembro de 2015

  12. «De Elza Soares ao grupo As Bahias e a Cozinha Mineira: veja artistas que debatem as questões de gênero». Revista Rolling Stone Brasil. 29 de outubro de 2015. Consultado em 31 de dezembro de 2015

  13. Aline Oliveira (30 de agosto de 2016). «Expoente da nova música brasileira, Liniker quebra paradigmas apenas por se aceitar como é». Rolling Stone Brasil. Consultado em 5 de dezembro de 2016

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